O Caminho que caminho
É em tua direção que caminho
Amo tua sombra dourada
Teus sinos levantam o pó
dos porões da casa tomada
Beijo a cada passo desta estrada
tua paz encardida
Tua alma enaltecida
Em cem anos nada se saberá
Das Cidades e seus flancos secretos
Dos homens e os cânions
Da tua dimensão discreta
No teu descompasso quero transbordar dentro de ti
e fazer proliferar em teu ventre todos os medos
todos os sonhos, as folhas da relva
Toda a ciência
A trindade revelada
Imagino esquinas em contraplano
E me perco fora da estrada minha
Me perco por todos os rastros
Me calo com todas as bocas
segunda-feira, 9 de março de 2009
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