segunda-feira, 9 de março de 2009

breve poema

O Caminho que caminho
É em tua direção que caminho
Amo tua sombra dourada
Teus sinos levantam o pó
dos porões da casa tomada

Beijo a cada passo desta estrada
tua paz encardida
Tua alma enaltecida
Em cem anos nada se saberá

Das Cidades e seus flancos secretos
Dos homens e os cânions
Da tua dimensão discreta

No teu descompasso quero transbordar dentro de ti
e fazer proliferar em teu ventre todos os medos
todos os sonhos, as folhas da relva
Toda a ciência
A trindade revelada

Imagino esquinas em contraplano
E me perco fora da estrada minha
Me perco por todos os rastros
Me calo com todas as bocas

Um comentário:

Lucas Vallim disse...

Poema muito bonito! Realmente prefiro breves poemas.

Quero aproveitar a ocasião para solicitar parceria! Me D~e resposta assim que possível, e coloco teu link lá no meu blog.

Até logo.